segunda-feira, 6 de setembro de 2010

IMAGENS DE SÍMBOLOS RELIGIOSOS

Entenda os significados de algumas das imagens mais poderosas para religiosos dos quatro cantos do planeta


A lua crescente
Entre os muçulmanos, o Hilal, ou "lua crescente", remete ao calendário lunar, regente de suas vidas religiosas e seus principais rituais. O símbolo foi adotado por todos os devotos do Islã e tem uma antiga conexão com a realeza árabe.



O torii
Formado por duas colunas cruzadas por duas vigas, o portal tem a função de separar o terreno dos templos xintoístas do profano mundo exterior. Para os japoneses, o caminho para o sagrado é sempre apontado por uma estrutura como essa.



O menorá
Criado à semelhança do castiçal disposto originalmente no Templo de Jerusalém, erguido por Salomão, filho de Davi, no século 10, o Menorá é um dos maiores símbolos da religião judaica, ao lado da Estrela de Davi.



Yin e yang
O símbolo chinês, alçado a ícone pop nos anos 70, representa o equilíbrio eterno de forças opostas. O Yin está associado ao feminino, à água e à escuridão. O Yang, ao masculino, à atividade e à luz. Eles trazem um pedaço, ou uma semente, do outro e são interdependentes.



A cruz de cristo
A imagem da cruz vazia serve para lembrar aos cristãos que Jesus subiu ao Reino dos Céus após sua morte e ressurreição. Símbolo da crucificação de Cristo, ela representa o seu amor pela humanidade ao morrer pelos seus pecados.




A khanda
Para os sikhs indianos, a espada de dois gumes no círculo central é o símbolo da crença num só Deus, além de traduzir a proteção de sua comunidade contra a opressão alheia. Dispostas à esquerda e à direita, as outras duas espadas representam o poder espiritual e temporal.



A roda da lei
A imagem simboliza o ensinamento do Buda. Ela surgiu a partir de uma passagem ocorrida na vida do homem santo. Durante seu primeiro sermão em Sarmath, na Índia, Buda teria colocado em andamento "a roda do dharma", ao explicar a lei natural das coisas.


O om sagrado
O símbolo é lido pelos hindus como "om", ou "aum". Se você achou o som familiar, basta lembrar que ele é entoado durante os mantras e orações, marca maior do hinduísmo. O "3" representa a trindade dos deuses da criação, da preservação e da destruição. Já o "0" é o silêncio de alcançar Deus.

Fonte: "Para Entender as Religiões", Editora Ática

AS CORES E SEUS SIGNIFICADOS SIMBÓLICOS


Muitos autores se dedicaram ao estudo da simbologia das cores, e encontraram material de forma abundante nas pesquisas arqueológicas, onde o mundo antigo pode ser um pouco melhor compreendido através dos símbolos, das imagens que resistiram aos séculos.

“O ouro por ser o metal mais precioso de todos, foi largamente utilizado para simbolizar a glória do paraíso...Quando o ouro era iluminado por velas o efeito era deslumbrante, inspirando maravilhamento religioso e reverência” (COLE, 1993, p.10)

A combinação de dourado e azul era freqüentemente identificada ao Cristianismo. Da Vinci criou o conceito de “Chiaroscuro”, que era o método de pintura que explorava a luz e a sombra. O pintor Runge (1808), explorou relações simbólicas e espirituais entre as cores, para ele a cor seria a arte final e sempre guardaria um mistério, nela ele identificava a luz ou o branco representando o bem e a sombra o demônio.

Costa (1987) se refere à interpretação da imagem global, no aspecto cor, da seguinte forma:

· Branco e Negro: reforça as cores que são combinadas à elas. São os extremos do espectro, ambas tem valor limite e também valor neutro.

· Cinza: “centro do todo” (Klee). Ocupa lugar intermediário entre o branco e o negro, é um centro passivo, neutro, e por isso um fator de equilíbrio.

· Vermelho: é a representação da vitalidade, do entusiasmo, agressivo e exuberante é a cor do sangue e da paixão.

· Verde: mais tranqüilo e sedante. Evoca vegetação e frescor, é uma cor calma, indiferente, não transmite alegria, tristeza ou paixão. Se há predominância do Amarelo uma força ativa, se tem azul sobriedade e satisfação.

· Azul: símbolo da profundidade. Provoca tranqüilidade e uma gravidade sedante. Quanto mais escuro, mais atrai para o infinito. Quanto mais se clarifica, mais se torna indiferente.

· Amarelo: é a cor mais luminosa, alegre, vital e tonificante, cálida. É a cor do sol e da luz.

· Laranja: caráter acolhedor, cálido, estimulante e qualidade dinâmica muito positiva. O laranja

é a mescla do vermelho com o amarelo, é menos estridente do que aquele e possui força mais radiante e expansiva.


O povo Bororo besunta o cabelo de encarnado para poder tomar parte em danças e cerimônias fúnebres, ocasião que o índio fica exposto à influências maléficas de espíritos maus. O povo Xavante na corrida de tora , um importante ritual de inclusão dos jovens ao grupo, pinta o corpo com preto e vermelho. O vermelho na indicação da força e dos os órgãos vitais e o preto numa busca de invisibilidade dos membros.

O amarelo possui caráter bastante contraditório em diferentes momentos históricos. No Egito aparecia no livro dos mortos, na decoração de palácios, templos e túmulos, para a coloração de corpos femininos enquanto o vermelho era empregado para colorir os corpos masculinos.

Para Chineses o amarelo ou o preto significam a direção Norte ou dos abismos subterrâneos onde se encontram as fontes amarelas que levam ao reino dos mortos. Na antiga simbologia chinesa o amarelo emerge do negro, como a terra emerge das águas. Entre os Cristãos, o amarelo é a cor da eternidade e da fé, une-se ao branco para formar a bandeira do Vaticano. Em muitos países simboliza o despeito e a traição. Na decoração funerária a união do amarelo com o preto forma uma combinação muito utilizada.

Os antigos que o ar era verde. Na China o verde corresponde ao trigrama tch’en, que significa abalo e tempestade, signo do início da ascensão do Yang - ligando-se também ao elemento Bosque. É a cor da esperança, força, da longevidade, assim como da imortalidade, simbolizada por ramos verdes.

Na idade média o verde tinha significações contraditórias, certas vezes ligado ao mal e outra ao bem. A esmeralda, pedra papal, era também a pedra de Lúcifer antes da queda. O Graal é um vaso de esmeralda ou de cristal verde que diziam conter o sangue de Deus personificado, e que significava o conhecimento.

O azul é a mais profunda das cores, o olhar a penetra sem encontrar obstáculos, é a própria cor do infinito e portanto dos mistérios da alma. A lenda do pássaro azul, símbolo da felicidade inatingível, nasceu desta analogia entre a cor azul e o inacessível. Os egípcios consideravam o azul como a cor da verdade. “As idéias do absoluto, da morte e dos deuses eram freqüentemente simbolizadas por esta cor. Por uma idéia de superioridade desta cor ela foi escolhida como símbolo da nobreza, originando a expressão “sangue azul” (PEDROSA, 1999, p. 144)

O violeta é a mistura do vermelho com o azul e simboliza a temperança que foi considerada como símbolo da alquimia. “Na simbologia do medieval Jesus aparece vestido de violeta durante a Paixão, no momento de sua completa encarnação, quando reúne em sim mesmo o homem filho da terra e o espírito celeste.” (p.115)

O laranja, quando encontrado na pedra chamada jacinto, era considerado símbolo de fidelidade. “O difícil equilíbrio entre o vermelho e o amarelo, vincula-se ao equilíbrio das paixões carnais e a espiritualidade. Numa expansão lasciva, Dionísio vestia-se de laranja para as festas em sua honra.” (p.116)

“O púrpura simboliza a devoção, fé, temperança, castidade, dignidade, abundância, riqueza , autoridade e poder.” (p.116)

“O marrom, ocre e terras significam penitencia, sofrimento, aflição e humildade. “ (p. 117)

Ainda segundo Pedrosa o branco em vários rituais é a cor que indica a mudança, as transições do ser. Em todo pensamento simbólico, a morte precede a vida.

O autor segue dizendo que o branco é a cor da pureza. Nessas premissas a iniciação cristã da primeira comunhão é a brancura virginal das vestes brancas e o véu de noiva encontram sua origem e significado.

O preto não é cor é ausência da luz. Psicologicamente encarna a profundeza da angústia, o luto, simbolizando algo que é irreparável. Pode também significar a renúncia à vaidade deste mundo, originando os mantos negros, proclamação de fé no cristianismo, e roupa negra no Zen Budismo como símbolo do desapego e renúncia. No Egito, uma pomba negra é o hieróglifo da mulher que sofre a viuvez até o fim de seus dias. Na antiga Grécia, a vela negra içada ao mastro dos navios, revelava tragédia e fatalidade.

Deste modo, podemos concluir que tudo pode ter significação simbólica, depende de quem observa, do tratamento dado à imagem, ao som, ou a qualquer outro elemento que porte significados. Para o Ensino Religioso ao se estabelecerem significações para os elementos diversos que compõem a expressão do sagrado é fundamental que se busque o conhecimento dos códigos culturais que permitirão leituras. É interessante que se compreenda como cada tradição, manifestação mística e filosófica interpreta os seus próprios códigos simbólicos, a fim de resguardar a mensagem em sua fonte primeira.

Texto da ASSINTEC- Associação Inter- Religiosa de Educação

O QUE SÃO SÍMBOLOS?



Os símbolos tem um papel importante na nossa imaginação.
Precisamente os símbolos se constituem em linguagens, que assumem diferentes aspectos, apresentam uma função de se comunicar.
O dicionário da língua portuguesa , comenta a utilização do símbolo na antiga Grécia, o qual que serviria para reconhecimento entre amigos. Um objeto, poderia ser uma moeda, era dividido ao meio e cada parte ficaria sob a guarda de um deles. No futuro poderiam se reconhecer unindo as partes, ou mesmo seus familiares poderiam fazê-lo, o que garantiria o compromisso de hospitalidade.
A palavra símbolo tem significado de juntar, reunir, pois o símbolo é algo que acolhe e manifesta sentido através de uma representação.
Na definição de Sandner (1997) o símbolo pode ser definido como símbolo; “Qualquer coisa que pode funcionar como veículo para uma concepção. Essa coisa pode ser uma palavra, uma notação matemática, um ato, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte ou qualquer elemento capaz de comportar um conceito. Este pode ser de ordem racional e lingüística, imagética e intuitiva, ou referir-se aos sentimentos e valores. Isso não faz diferença. desde que o símbolo o comunique de modo eficiente.
O dicionário de Sociologia relaciona à questão simbólica a função de resguardar e perpetuar a cultura. A humanidade se serviu de representações, sejam elas como sinais apenas ou como símbolos, desde a mais remota antiguidade. O próprio movimento de criar cultura, é um movimento de criar representações e significados.
Jung amplia a idéia freudiana de inconsciente pessoal para a idéia de inconsciente coletivo, coletivo no sentido de geral e não de social, o inconsciente pessoal é composto por lembranças que diferem entre os indivíduos, mas localiza Jung uma consciência comum ao conjunto de indivíduos, esta consciência é marcada pelas tendências ancestrais e inatas, e é neste inconsciente que se formam os arquétipos ( modelos de algo que se que representar).
O pensamento simbólico surge como a tomada de consciência primitiva de realidades interiores. Além da presença de simbolismo individual, particular e superficial, existiria, então, um simbolismo coletivo, comum à espécie humana. Para JUNG os símbolos apontam para direções diferentes das direções percebidas pela mente consciente, relacionam-se com coisas inconscientes ou então parcialmente conscientes. A forma científica lógica não possui os instrumentos completos para a leitura simbólica, a imaginação e a intuição são indispensáveis para o processo de entendimento desta dimensão..
Vemos, portanto, que um sinal representa apenas um sentido, é algo fixo, rígido, como por exemplo o sinal de adição em uma operação matemática, enquanto que no símbolo coexistem inúmeros sentidos, por exemplo: o preto pode ser símbolo da obscuridade das origens, o estado inicial e não ainda manifesto , mas também pode significar a a morte, a passividade, etc.
Jung (psiquiatra suíço), se debruçou sobre o estudo dos símbolos, inclusive dos símbolos religiosos. Na pesquisa do funcionamento da psique humana, percebeu que as manifestações do inconsciente, que poderiam se expressar através dos símbolos, traziam uma quantidade considerável de energia psíquica em forma condensada. Na busca da interpretação destes símbolos o indivíduo poderia traçar um percurso de maior compreensão de si mesmo. Para Jung, a origem da religião se explica por via naturalista, ou seja, pelo instinto religioso. Na psique humana, em sua camada mais profunda (ID), existe uma força que impulsiona o homem constantemente a Deus. (BIRK, 1998, p.71)
Porém, mesmo em sua interpretação, o símbolo permanece sempre um enigma. Em suas múltiplas possibilidades interpretativas ele sempre mostrará uma face enquanto esconde a outra. “Uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu significado manifesto e imediato. Esta palavra ou esta imagem têm um aspecto inconsciente mais amplo, que nunca é precisamente definido ou de todo explicado”



Texto extraido da Associação Inter Religiosa de Educação – ASSINTEC

CONSTRUINDO A CIDADANIA

.Importância das eleições- Escolhendo um bom candidato


É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.

A importância do voto

Numa democracia, como ocorre no
Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.
O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.

Como votar conscientemente

Em primeiro lugar temos que aceitar a idéia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Mas como identificar um bom político?
É importante acompanhar os noticiários, com atenção e critério, para saber o que nosso representante anda fazendo. Pode-se ligar ou enviar e-mails perguntando ou sugerindo idéias para o seu representante. Caso verifiquemos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em coisas erradas, vale a pena repetir o voto. A cobrança também é um direito que o eleitor tem dentro de um sistema democrático.

Durante a campanha eleitoral

Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Procure entender os projetos e idéias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato.


Considerações Finais

Como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter conseqüências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.